O texto conta a história de um homem muito avarento, que vivia sozinho e não gastava dinheiro com nada nem com ninguém, até o dia em que foi visitado pela Morte. Ela estranha a pobreza da casa e faz várias perguntas até descobrir a verdade e resolver levar o mão de vaca. Ninguém vai ao velório, mas depois muita gente vasculha a casa em busca do tesouro, que se dizia estar escondido no solado de um tamanco. Nada é achado, até que a Morte tem um sonho com o manicurto, que, arrependido, lhe conta onde estava enterrado o dinheiro. Ela fica rica e aproveita pra viajar, festejar, fazer doações… Depois de uma semana, a Morte volta ao seu trabalho e confirma o ditado: “O que se leva da vida é a vida que se levar” e que “o destino do avarento é a pena mais sofrida, pois sua herdeira é a Morte, eis a certeza da vida”. A obra é escrita em forma de cordel, com versos de 7 sílabas e estrofes de seis versos – sextilhas – um estilo muito usado pelos cantadores e que fazem alusão a qualquer tema ou evento, usando o ritmo do baião. O cordel é um gênero muito popular, reconhecido como patrimônio cultural imaterial, comemorado no Dia do Cordelista (19 de novembro) e cujos expoentes são reunidos na Academia Brasileira de Literatura de Cordel, no Rio de Janeiro. (…) O texto tem graça, faz crítica social, lida com o inusitado e as crenças do povo de forma bem humorada e bem feita. É um gênero estudado na escola, que desperta o interesse das crianças pelo seu conteúdo e forma e pode ser utilizado de muitas maneiras pelo professor.
Informações sobre o Livro
Idioma : Português
Editora do livro : PAULINAS
Autor : Não Informado
Título do livro : Morte e o avarento (A)
Data de publicação : 30-12-1899
Gênero do livro : Infantil
Peso : 400 g
Quantidade de páginas : 200
Ano de publicação : 1899
Altura : 30 cm
Largura : 23 cm