Aias

R$ 65,54 5% de desconto no PIX R$ 69,00 Em até 8x de R$ 8,63Mais formas de pagamento 1x de R$ 69,00 sem juros2x de R$ 34,50 sem juros3x de R$ 23,00 sem juros4x de R$ 17,25 sem juros5x de R$ 13,80 sem juros6x de R$ 11,50 sem juros7x de R$ 9,86 sem juros8x de R$ 8,63 sem juros

5 em estoque

Consulte o prazo estimado e valor da entrega

Não sei meu CEP
SKU: 9788573211740 Categoria:

Parcele suas Compras:

Descrição do produto e informações técnicas

Descrição

Aias é o mais valoroso guerreiro grego depois de Aquiles. Quando Aquiles é morto em combate, Aias julga-se merecedor de suas armas. Foi ele quem defendeu o cadáver de Aquiles do assédio troiano, mas os chefes da expedição concedem as armas a Odisseu. O herói, despojado de sua timé (honra), quer vingança e pretende trucidar os responsáveis – antes aliados – e agora inimigos. Segue, à noite, doloso, para as tendas aquéias. Age de acordo com a máxima heróica do “fazer bem aos amigos e mal aos inimigos”. A deusa Atena intervém e atira sobre seus olhos “imagens extraviadoras” (v. 52). Arrebatado por “demente doença” (v. 59), investe contra os rebanhos do exército, crendo massacrar os inimigos. Por duas vezes, Aias ofendera os deuses. Quando parte para a guerra, seu pai o aconselha a triunfar sempre com a ajuda de uma divindade. Arrogante, alega que com os deuses qualquer um venceria. Ele deseja obter glória sem o auxílio divino. Mais tarde, quando Atena lhe oferece ajuda durante o combate, o herói a desdenha: que socorresse a outro, ele não precisaria dela. Atrai assim a ira divina: humano, Aias não pensa como mortal. No início da peça, encontra-se ele em sua barraca a supliciar uma rês, que acredita ser Odisseu. O verdadeiro Odisseu espreita o local, rastreando vestígios do ocorrido. Atena vai ao seu encontro e confirma as suspeitas: era Aias o autor da carnificina. A deusa o chama para fora e ele é só desatino: vangloria-se de seus feitos. Quando sai de cena, ela pergunta ao protegido: “Vês, Odisseu, a força dos deuses quão grande é?” (v. 118). Atena sugerira ao herói que risse do inimigo (v. 79), outra máxima heróica. Ao contrário, Odisseu apieda-se de Aias, pois com ele compartilha a instável e precária condição humana. Conclui que nada mais somos do que fantasmas, sombras vãs (vv. 125-6). Atena o exorta a jamais ser soberbo com os deuses, “pois um só dia dobra e reergue de volta / tudo o que é humano…” (vv. 131-2). Os deuses amam os sensatos. Nada mais alheio à têmpera de Aias, herói que não transige e que levará às ultimas conseqüências sua grandeza e soberbia: ele pensa, fala e age como um deus. Esta bela obra de Sófocles foi primorosamente traduzida e apresentada por Flávio Ribeiro de Oliveira. Sua versão revela fina e elaborada fidelidade ao original. A começar pela transliteração do nome do protagonista. Não é aleatória sua opção por Aias no lugar de Ájax. O próprio herói a justifica (vv. 430-33): seu nome ecoa a interjeição de dor (aiai, v. 430) com que inicia seu lamento (aiázein, v. 432); ecoa enfim seus males, numa perfeita simetria entre nome e destino. Prazeroso e inspirador é ler um trabalho cujo autor, além de ter vasta e firme formação literária e filológica, escreve sob a inspiração das Musas. Cristina Rodrigues Franciscato

Informações sobre o Livro

Título do livro : Aias
Série : Biblioteca Pólen
Autor : Sófocles
Idioma : Português
Editora do livro : Editora Iluminuras Ltda.
Capa do livro : Mole
Ano de publicação : 2000
Quantidade de páginas : 160
Altura : 210 mm
Largura : 140 mm
Peso : 206 g
Tradutores : Oliveira Flavio Ribeiro de
Data de publicação : 01-01-2000
Gênero do livro : Artes e Cultura

Quem comprou, também gostou!

Cookies: Utilizamos cookies para melhorar sua experiência no site. Atenção: não solicitamos dados de cartão de crédito em chamadas de tele atendimento e televendas. Para mais detalhes: Política de Privacidade.